quarta-feira, 16 de julho de 2008

Visita dos alunos do 3º ano ao Museu Geológico


No Museu Geológico, os alunos do Colégio Polivalente San Diego assistiram ao filme sobre a Evolução da Terra, visitaram as salas de exposição de rochas, pedras preciosas, fósseis, da origem do petroléo e garimpo.

Fósseis


Os fósseis são restos ou vestígios de seres vivos (animais ou vegetais) que foram preservados até a atualidade por milhares ou até milhões de anos. Esta conservação do fóssil ocorre graças aos fenômenos da natureza (gelo, argila. aridez do solo). Esta conservação acontece de forma natural.
Exemplo de formação de um fóssil: um peixe que morreu há três milhões de anos atrás, pode ter sido preservado pelo processo de petrificação (em pedra, argila ou rocha) até a atualidade. Ao escavar um sítio arqueológico, o arqueólogo descobre este fóssil que será muito importante para o estudo de um período do planeta.
Além da conservação em rochas e pedras, os seres vivos podem ser transformados em fósseis pelo processo de congelamento ou conservação em âmbar (resina fóssil de origem vegetal). Neste último caso é comum encontrarmos fósseis de insetos. Os ossos humanos e de animais, que viveram há muitos anos atrás, também são considerados fósseis.
Na maioria das vezes, a matéria orgânica do fóssil, principalmente dos preservados em pedras e rochas, não existem mais. Fica apenas o formato do animal ou vegetal. Quando há vestígios de matéria orgânica é possivel fazer a datação através do processo do Carbono 14.

sexta-feira, 11 de julho de 2008

" A evolução é apenas uma teoria; nunca foi provada."

Primeiro, devemos clarificar o que "evolução" significa. Como tantas outras palavras, tem mais de um significado. Sua definição estritamente biológica é "a mudança de freqüências dos alelos no decorrer do tempo”. Por essa definição, a evolução é um fato incontestável. A maioria das pessoas parece associar "evolução" principalmente com ancestralidade comum, a teoria de que toda a vida originou-se de um mesmo descendente. Muitas pessoas acreditam que há evidência para chamar isso de fato, também. De qualquer modo, ancestralidade comum ainda não é a teoria da evolução, mas apenas uma fração disso (e parte de várias teorias bem diferentes também). A teoria da evolução não apenas diz que a vida evoluiu, mas também inclui mecanismos, como mutações, seleção natural, e deriva genética, nas explicações de como a vida evoluiu.

Chamar a teoria da evolução de "apenas uma teoria" é, estritamente falando, verdadeiro, mas a idéia que isso tenta passar é completamente errada. O argumento apóia-se numa confusão entre o que "teoria" significa no uso informal e em um contexto específico. Uma teoria, no sentido científico, é "um coerente grupo de proposições gerais usado como princípios de explicações para uma classe de fenômenos" [Random House American College Dictionary]. O termo não implica em caráter provisório ou falta de certeza. Geralmente teorias científicas diferem de leis científicas apenas pelas leis poderem ser expressas mais brevemente. Em ser uma teoria implica-se autoconsistência, concordância com as observações, e utilidade. (O criacionismo falha em ser uma teoria principalmente pelo último ponto; faz poucas ou nenhuma previsão do que se esperaria encontrar, então não pode ser utilizado para nada. No que faz previsões falseáveis, elas provam ser falsas.).

Falta de provas não é uma fraqueza, também. Pelo contrário, alegar infalibilidade para uma conclusão é um sinal de extrema arrogância. Nada no mundo real foi alguma vez rigorosamente provado, nem algum dia será. Prova, no sentido matemático, é possível apenas se você tem o luxo de definir o universo em que você está operando. No mundo real, devemos lidar com níveis de certeza baseados em evidência observada. Quanto melhor a evidência que tivermos para algo, mais certeza damos a isso; quando há evidência suficiente, consideramos algo como um fato, ainda que não se tenha 100% de certeza.

O que a evolução tem é o que qualquer boa alegação científica tem - evidências, aos montes. A evolução é validada por uma vasta gama de observações nos campos da genética, anatomia, ecologia, comportamento animal, paleontologia, e outros. Se você deseja desafiar a teoria da evolução, você deve levar em conta essas evidências. Você deve saber se as evidências apontadas erroneamente são irrelevantes ou se elas se adequam melhor à outra teoria. Claro, para fazer isso, você deve conhecer tanto a teoria quanto suas evidências.

Por:Mark Isaak, 1995,1997.


Texto retirado do site: http://www.biociencia.org/index.php?option=com_content&task=view&id=92&Itemid=83



Visitem e saibam mais sobre a evolução biológica